Um diploma em arte pode não levar a uma carreira com um salário de seis dígitos, mas onde estaria a sociedade se todos se tornassem engenheiros. Precisamos de artistas também, não é mesmo? Realmente importa qual faculdade você cursa? Bem, muitas pessoas não pensavam assim até recentemente. Devido à queda no número de empregos de pós-graduação e ao aumento do custo das mensalidades, muitas pessoas estão começando a repensar o valor de certas especializações e programas de graduação. Muitos pesquisadores agora estão investigando quais cursos oferecem um retorno decente sobre o investimento e quais não. Não surpreendentemente, você provavelmente poderia adivinhar o que os pesquisadores descobriram. Sem falta, os alunos que se especializam nas áreas STEM – ciência, tecnologia, engenharia e matemática – encontram empregos mais rapidamente, ganham mais dinheiro e experimentam mais estabilidade no emprego do que os alunos que se formam nas áreas de artes liberais e humanidades. Em um mercado de trabalho apertado, ou durante uma recessão, recém-formados com diplomas em ciências sociais, humanidades ou artes liberais podem achar difícil encontrar um emprego remunerado. Embora a resposta para o dilema pareça muito direta para a maioria – obter um diploma em um campo com alto potencial de ganho – alguns argumentam que a resposta não é tão simples. Alguns educadores da Oregon State University sugerem que forçar as pessoas a se especializar, como ciência da computação, simplesmente porque gera um retorno financeiro relativamente alto sobre o investimento, pode criar escassez de ocupações que são tão importantes para o futuro econômico de nosso país. Esses mesmos educadores também afirmam que não é justo comparar os cursos STEM frente a frente com cursos não técnicos porque os alunos interessados em graduações em ciências sociais, humanidades ou artes liberais podem estar procurando recompensas pessoais que não sejam de natureza financeira.